E é estar com os pés cansados e as pernas e o cabelo despenteado que a praxe significa... A capa enrola o cabelo e pesa nos ombros, faz doer as costas e a pasta pesa-nos e não sabemos muito bem como andar com ela porque nenhuma maneira dá jeito =p

Mas verdade seja dita: Dura Praxis Sed Praxis

Já foi mais difícil... Já houve um dia:

- Em que a capa não se aguentava traçada (para muitos esse dia chama-se quinta-feira, mas não falemos deles);

- Em que os pensos nos pés não ajudavam;

- Em que não era normal as pessoas obedecerem quando mandáva-mos nelas...

A praxe já não é ir mandar em caloiros, a praxe é ter orgulho no traje.

Antes sentia-me um animal exótico no autocarro... Toda a gente a olhar para mim e para a minha vestimenta estranha. Agora é só a roupa de quinta-feira. E já está usada. A gravata já se descose, a saia já tem a baínha solta (há muito tempo), o casaco é largo, a capa está manchada da última serenata e rasgada, as meias são usadas até terem um péssimo aspecto e aos sapatos já faltam bocados (ai a latada faz tantos danos...).

Foi usado e mais que usado. E foi sentido mais do que foi vestido. E quando a altura chegar vai ser a primeira vez que deixo a capa em casa, a gravata na gaveta e ponho uma cartola e levo bengala e claro uma roseta...