Às vezes o nosso dia-a-dia arrasta-nos para situações repetitivas nas quais não conseguimos expressar todo o nosso potencial. Lemos livros, vemos filmes e ouvimos histórias de heróis, cobardes, sedutoras e meros figurantes.
E pensamos: Será? Será que se a situação levasse a uma história para recordar eu poderia ser o líder? E pensamos em nós mesmos nas páginas de um livro os nossos pensamentos revelados na leitura de um desconhecido... Que papel encarnamos na história? Será que o nosso potencial nos leva até ao papel de líder ou seremos apenas personagens secundárias?
Em poucas ocasiões na nossa vida vimos reveladas as nossas verdadeiras potencialidades... Na morte de um ente querido, numa situação de desespero, numa desilusão memorável do nosso passado e nesses momentos fomos o nosso verdadeiro "eu" épico.
Temos orgulho em dizer: "fui eu que resolvi o problema", "fui a única que consegui lidar com a situação e safar os outros", etc. Bem lá no fundo sentimos que fomos nós em todo o sentido da nossa alma.
Em poucas ocasiões na nossa vida vimos reveladas as nossas verdadeiras potencialidades... Na morte de um ente querido, numa situação de desespero, numa desilusão memorável do nosso passado e nesses momentos fomos o nosso verdadeiro "eu" épico.
Temos orgulho em dizer: "fui eu que resolvi o problema", "fui a única que consegui lidar com a situação e safar os outros", etc. Bem lá no fundo sentimos que fomos nós em todo o sentido da nossa alma.
Nunca nos gabamos de nós mesmos... Parece que dizer "ai que burra que fui" e "eu não consigo lidar com isto" incitam nos outros a compaixão e o desejo de nos fazer melhores e convencer que atingimos o nosso potencial em determinada situação. Mas se nos atrevermos a dizer "hoje estou mesmo bonita" e "fui a melhor" incitam apenas o revirar de olhos.
Como se pode ser um herói quando não expressamos o nosso próprio potencial? Como nos poderemos ver através dos olhos épicos de uma criança por salvar numa guerra entre deuses e anjos caídos? Como saberemos que numa situação desesperante temos a capacidade de respirar fundo e tomar o papel de líder quando as pessoas que amamos correm perigo?
Se calhar apenas em páginas de livros com capas decoradas com elfos e demónios é que existem heróis. Se calhar nunca combateremos para salvar o mundo de ameaças esotéricas, mas se conseguirmos viver a nossa vida sem necessidade de atingir o nosso máximo potencial é porque nunca seremos colocados em situações desesperantes. E isso também é um aspecto positivo do dia a dia rotineiro: sem heróis, sem vilões, em que não passamos de figurantes na vida de estranhos que passam por nós na rua.
Tu não és mera figurante para aqueles que já te têm num lugar cativo...
É bem verdade que por vezes parece que vivemos sem aparente justificação, ou nexo, mas... não havendo heróis épicos, grandes lutas do bem contra o mal. Tu és importante na mesma, pelo menos para mim... és uma personagem principal!
:)
Beijo Mana
eu tenho uma heroína cmg tds os dias!!
bjs my super gf ^^