E assim começa mais um ano e com ele as promessas que fazemos a nós mesmos...
Promessas de parar de fumar, promessas de emagrecer, promessas de ir às aulas todas, etc.

Enfim, promessas a que eu gosto de chamar mentiras pessoais de que mais tarde nos lembramos e acabam por, no final do um período curto de tempo, fazer com que a desilusão de promessas quebradas se abata sobre nós como se fossem abutres numa carcaça.

Apercebemo-nos que não somos a cinderela e que não é por ser meia noite que tudo fica melhor... Não é por alguns segundos que mudamos a nossa vida.

Em contagem decrescente de 10 para 0 não nos tornamos pessoas melhores, não ganhamos mais confiança, nem mais auto-estima, nem mais nada... E lá no fundo sabemos isso!

Algumas pessoas que fazem as chamadas resoluções de ano novo não têm esperança de mudar nem tão pouco de se esforçar mais no ano que têm pela frente, mas acreditam inocentemente que por dizer umas promessas ao soar do ano novo que tudo o que estava errado no ano anterior magicamente desaparece. E por breves momentos desaparece.

Conheço essas pessoas e quando não se concretizam prosseguem a sua vida normalmente... Na verdade, já sabiam que eram mentiras por isso a desilusão não foi verdadeiramente sentida.

Para mim o ano novo é um dia que marca simbolicamente o fim de um ano e o início de outro. É um dia como os outros. E tal como o natal, é quando o Homem quiser, e sendo assim se queremos fazer promessas qualquer dia serve.

Promessas vazias não fazem de nós más pessoas e ter esperança que o amanhã é melhor ou pelo menos diferente faz de nós humanos.